
Onde está o talento?
Não há dúvidas de que vivemos tempos de mudanças. A tecnologia vem mudando diversos aspectos de nossa vida cotidiana, seja nos detalhes mais triviais ou em grandes aspectos, como em nossa forma de trabalhar.
Diversos avanços tecnológicos estão começando a transformar nosso trabalho diário. O surgimento de tecnologias no ambiente de trabalho, como a inteligência artificial e a robótica, permitirão que os colaboradores se dediquem ao aperfeiçoamento de sua vertente mais humana e criativa, deixando que a tecnologia se encarregue da parte mais monótona e repetitiva.
Além disso, a evolução tecnológica também está provocando mudanças na forma de se produzir e gerenciar o relacionamento entre cliente e empresa, e entre empresa e colaborador. A economia de plataformas invadiu significativamente nosso cotidiano (Uber, Deliveroo etc) e, mesmo os modelos mais influenciáveis deverão evoluir a fim de contextualizar-se melhor no ecossistema laboral e fiscal de cada país, permitindo mudanças irreversíveis de idiossincrasia em grandes escalas. Por outro lado, afetará todos os tipos de serviços e indústrias, não somente o fornecimento de Micro serviços. Essa plataformização e descentralização do trabalho é uma tendência incessante que afetará diversas indústrias e, em especial, a de serviços de TI.
Junto com as mudanças tecnológicas, vêm as mudanças sociais. O exemplo mais notável que podemos observar são os novos perfis emergentes no mercado de trabalho. Falamos, claro, da denominada “Geração Y”, que cada vez supõe uma maior porcentagem dos candidatos ao mercado de trabalho; candidatos esses com objetivos laborais e vitais distintos, e que, como veremos, impõem seus valores, forçando que o relacionamento empresa-colaborador evolua para novos modelos.
Os clientes evoluem
Os clientes estão evoluindo de acordo com a demanda de serviços, que implica conhecimentos cada vez mais tecnológicos, conhecimentos que, por sua vez, transformam-se com rapidez. Isso gera uma forte discrepância entre as necessidades demandadas e o modelo tradicional que busca saciá-las. Para as empresas fornecedoras de serviços, o problema mais real é em relação à contratação (sourcing), e, em especificamente, em dois aspectos. Por um lado, a capacidade de acesso a talentos específicos e especializados para cobrir tal demanda. Por outro, a rapidez na qual esse acesso acontece (desde a necessidade da demanda de talento até sua satisfação).
O talento se transforma
Como mencionamos anteriormente, os novos integrantes candidatos ao mercado de trabalho estão transformando os objetivos vitais e profissionais estabelecidos para o acesso ao mundo laboral. Para esse novo perfil de colaborador em potencial, o principal objetivo já não se constitui em crescer “verticalmente” em uma empresa e nela permanecer durante anos. Pelo contrário, o que esses novos trabalhadores buscam é sua realização pessoal e profissional, que alcançam por meio de especializações, de um crescimento “vertical”, o qual lhes permita expressar sua personalidade através de sua marca, com a intenção de gozar de uma vida laboral mais fluida, flexível e criativa. Essas mudanças alteram o modelo econômico e laboral, direcionando-o, cada vez mais, a um modelo de relação laboral horizontal a grande escala, com forte embasamento tecnológico.
Como as empresas se adaptarão?
As consequências dessa travessia entre as novas tecnologias e as mudanças dos modelos de relacionamento e de paradigmas sociais é um mercado notavelmente diferente do que conhecemos.
Para enfrentar tais mudanças sem sofrer descompassos, que a longo prazo serão intransponíveis diante das tendências sociais e econômicas, as empresas deverão se adaptar a esses novos paradigmas. Os modelos de sourcing atuais não satisfazem as mudanças nas necessidades dos clientes. Tampouco se adaptam às tecnologias necessárias, nem aos novos meios de acesso ao talento para satisfação de tal demanda.
Consequentemente, as empresas precisarão identificar novos modelos que permitam acessar talentos de acordo com diversas premissas. Em primeiro lugar, devem buscar o acesso ao novo talento altamente qualificado. Além disso, o acesso a esse talento deve estar de acordo com um modelo sob demanda. Por fim, este acesso deve ser realizado de forma escalável e adaptada aos níveis de exigência esperados em uma empresa, e dessa forma, efetuá-lo de maneira integrada e complementar ao modelo atual, sem gerar conflitos no workforce atual e interno.
Esses objetivos poderão ser alcançados de forma eficiente, por meio de soluções de plataformas que permitam que as empresas agreguem avanços e soluções tecnológicas na gestão escalável de workforce híbrido, que combina colaboradores internos com colaboradores on-demand.
Dessa forma, a união da tecnologia (AI, Automation, Platformized Interactions) com os novos modelos de sourcing híbridos farão que empresas como a everis alcancem níveis de escalabilidade jamais vistos.
Mas isso já é outra história…